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a filosofia Just in Time

[...] aplicada na vida real


Ontem na faculdade, o professor propôs uma análise de textos, e fui forçado a ler sobre essa filosofia japonesa de administração, a Just in time.

Resumindo: é a produção com base na sua demanda, que ela inspira inovação e flexibilidade, resultando numa melhoria contínua, e assim, aumentando sua competitividade refletida num retorno maior e melhor. Para tanto, todos na organização devem participar do processo com suas opiniões, pois, quem executa é que conhece as dificuldades enfrentadas e os caminhos que podem ser encurtados. Ninguém é descartável ou deve ser menosprezado.

Onde conceitos antigos perdem a vez, dando lugar à novas práticas e seguindo as notas tendências.


Tirando do conceito de administrar uma organização, temos na juventude contemporânea, a personificação de Just in Time.

Os Jovens de hoje são completamente alternativos e imprevisíveis, contrariando absolutamente TUDO o que seus pais e avós viveram. Pondo o mundo de cabelos em pé com a sua agilidade, habilidade, curiosidade, desapego e facilidade. Irritando a muitos com a sagacidade e o prazer ao buscar e enfrentar os novos desafios de uma forma jamais vista. E principalmente, impressionando a todos ao fazerem várias coisas ao mesmo tempo e sem se preocupar com a hora, criando suas próprias regras e rotinas, interagem as vidas pessoais e profissionais sem medo de confusão, e não se confundem. Isso sem falar na descoberta de que dá pra trabalhar e ser feliz ao mesmo tempo, contrariando o que queriam dizer seus pais e avós, quando buscavam a felicidade através de algum sacrifício.

Toda essa disparidade resultou na criação de um preconceito com relação às novas gerações, sobretudo, a nossa Geração Y.

Muitas vezes, criticados e tachados como irresponsáveis e inconsequentes, eles têm uma maneira própria de viver e enxergar o mundo ao redor, buscando a satisfação com o que fazem, dando a ideia de individualismo, quando na verdade a intenção é fazer o que se gosta para que seja bem feito. São mais otimista que o restante, preocupados com as questões ambientais e, apesar de não parecer, valorizadores da opinião alheia independente da idade de quem passa. São ainda amantes da coletividade, gostam de estar em contato com o mundo e principalmente de conhecer novas pessoas e novas idéias. É uma geração que está disposta a aprender de tudo.

Essa mistura de características confunde aos mais velhos, o que dá a impressão de que esses jovens representem um problema.

Talvez, falte mesmo aos mais velhos, entender um pouco sobre o Just in Time e adaptar ao mundo e sobretudo a juventude. Não dá mais para viver como antes. Os conselhos e mitos antigos não fazem mais tanto sucesso ou causam tantos medos atualmente. Praticamente tudo já foi comprovado, as descobertas são cada dia mais complexas e remetem a lugares mais distantes. A vida já alcançou uma perspectiva que eu considero alta, e parece não haver mais limites para essa humanidade, no que diz respeito à criatividade e alternativas.

O mundo oferece muito, e os jovens fazem o que lhes cabe: aproveitam. A informação é como arroz e feijão, e o sucesso vai ser a mistura do dia. O que eles vão buscar ainda é desconhecido, e talvez isso é o que causa maior espanto.


Hoje os jovens são protagonistas no mundo, pois são quem causa o impacto. Mas a hora é de manter a mente aberta, porque amanhã serão adultos e simples coadjuvantes, passando o esse posto de protagonista a seus jovens filhos, continuando esse ciclo através das fases da vida. O Just in Time pode ganhar outro nome, mas a filosofia de evolução deve ser absorvida e vivida, o mundo não vai acabar hoje e o movimento não vai mais parar. Evolução deixou de ser um conceito e se tornou essência e estilo de vida.

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