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Geração Y, Jovens de Hoje, Caso Perdido...

[...] o que somos afinal?

Esse assunto é recente, é recorrente e daqui em diante, será tema de muitas discussões, debates, livros, artigos, e afins... Enfim, uma infinidade de gente vai: pesquisar estudar, entender e tentar passar para nós sobre esse lance das Gerações.

Marcadas pelas datas de nascimento (Em décadas), as gerações atualmente se dividem em quatro: Baby Boomers, X, Y e Z.

Os Baby Boomers, são nossos avós. Nasceram nas décadas entre 40 e 50, logo depois da segunda grande guerra, quando os soldados, voltaram pra suas amadas e depois da ‘paz’ declarada, seria interessante pôr filhos no mundo, assim, teve um grande “Boom” de bebês, o que deu nome a essa geração. Sua juventude foi entre 60 e 70, e eles foram a “Geração Paz e Amor”, bem educados e sabedores do mal causado pela guerra preferiam protestar com música e cultura, ao invés de brigar (Uma sábia ideologia).

Geração X são os filhos de nossos avôs (nossos pais, claro). Nascidos entre 60 e 70, e jovens entre 80 e 90. Galera que viu o mundo mudar muito rapidamente: Chegada da tecnologia, o poder que o povo exercia com relação a seus direitos (vendo presidente ser derrubado), viu seus ídolos morrerem por conta do abuso de drogas e viu o Brasil começar a mudar... Recebeu esse nome por ser uma incógnita sobre o comportamento, as tendências que adotariam e sobre o futuro que seguiriam.

Geração Y: NÓS. Filhos das pessoas chamadas de Geração X, nós somos incógnitas ainda maiores que nossos pais conseguiram ser, pois, quem podia prever o que uma dúvida poderia proporcionar? Pois é, uma dúvida sem dimensão definida, mas carregada de preconceitos. Crescemos em um mundo onde tudo está ao alcance, onde a informação te encontra e te agride com a quantidade absurda em que vem. As características principais da Geração Y são: a facilidade de fazer duas ou mais coisas ao mesmo tempo, a necessidade de estar sempre ligado no que acontece no mundo ou na sua roda de amigos, a invejável disposição para ter várias atividades durante o dia, o imediatismo e a necessidade de satisfação.

Por fim, a Geração Z que não vou saber definir e poucos se arriscam a dizer algo sobre. Mas, o que se ouve por aí é que eles serão muito mais ligados à tecnologia do que nós, menos apegados ao social e talvez mais individualistas. Problema? Não, um desafio para nós.

A grande questão que envolve os estudos de hoje é: Como lidar com esse choque de cabeças? Pára pra pensar: Você provavelmente tem um avô, pais, e um irmão mais novo. Com certeza você já teve vontade de socar um por um porque eles insistem em “fazer tudo errado”. Realmente, haja paciência.

E você acha que seu pai, avô ou irmãozinho pensa diferente? Com certeza eles ficam muito revoltados com você por seus palavrões ou citações adolescentes, do tipo “relaxa, mãe... já já eu vejo.” ou então “ih, fica de boa ae, pai...”, ou com a sua displicência: “pai, me dá cinquentão pra eu levar a Chica na Cachaçaria?”.

O que pra gente é normal, pra eles pode ser uma afronta sem perdão, assim como eles 'nos desrespeitam' sem saber o que realmente estão fazendo.

Creio que a diferença não está na idade, mas na época em que vivemos. Nós, jovens de hoje, não somos nem meia sombra dos jovens que foram nossos pais e nossos avós. Eles não faziam idéia de como seria o mundo hoje, e se assustam como nossa juventude leva a vida, trata as coisas e, muitas vezes, consegue fazer tudo dar certo, sem parecer se esforçar tanto. Talvez, isso que os irrite tanto, a nossa facilidade, desapego e vontade de ser feliz através da realização e não por meio do sacrifício como eles, que tinham de viver, aprender para conquistar.

Nós, Jovens de Hoje, temos as informações à pronta entrega, a facilidade de entender e compartilhar. Talvez seja hora de usar tudo isso a nosso favor, mas também em favor dos outros. Nós sabemos a razão desses conflitos, então, caberia a nós tentar resolve-los, não tentando explicar aos nossos irmãos ou avós esse porque, mas, agindo diferente para manter a harmonia. Um ‘bom dia’ bem dado pode render uma excelente semana.


Podemos passar a pensar mais para agir melhor.

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